terça-feira, fevereiro 09, 2010

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Meu amor

Meu amor,
Há uma coisa que quando destruirmos já não haverá mais nada para destruir: a verdade, ver a idade autêntica do que está, do que é, do que somos...
Pega na nossa carta e concorre, ninguém saberá se é minha ou tua. Lembras a nossa discussão sobre a escrita, no masculino ou no feminino?
Vi na Internet Museu da Imprensa promove concurso de textos de amor originais, concorre. A promessa: «o concurso vai premiar o melhor texto concorrente, em poesia ou prosa, com uma viagem.»
O prémio seria a possibilidade de nos encontrarmos, seria a possibilidade do próprio amor! O que temos para dar um ao outro, é amar. O amor temos que... o encontrar, temos de nos procurar, um no outro.
Amo-te, todos os dias, cada vez mais. Às vezes penso “É demais!”... Vêm-me lágrimas aos olhos, líquida emoção... Será? Será que conseguirão ver, escrutinar, a verdade do meu/nosso amor? Na verdade..., desde o principio, e esse é o Principio (o Verbo), ele sempre tem estado “entregue à nossa sorte”...
Amor: - Ao Amor! Beijo-
-te(u)!
EU...

P.S. “conseguirão”? Está no Futuro, esperemos...