de vez 2
Ontem pensei começar o livro, hoje acabei do acabar: “no nu/ um nó/ só: tu”. Assim estamos leitor/a, tu e eu, eu e tu: eu tu, tu eu. Imagina-me e serei criação tua, imagino-te criação minha. Quanto ao livro...
Ainda falta quase tudo quando já não falta quase nada, existem os poemas e agora é respeitar a poesia, mostrar a Poesia: (é) qualquer coisa deste género!
Já que “no nu... falo em cismas, sejam as de ontem: “cismas”, o penúltimo poema. O primeiro será de ontem “o prazer”, fazendo deste modo o fechamento: o encontro entre o antes e o depois, o princípio e o fim!
Também pensei no cerne do livro, a sua força genésica, a virilidade. É pois uma questão de encontrar o centro e aí deixar o “falo”, erecto, erguido, glande falante, orgia delirante da comunicação possível do poema.
Um outro poema ainda bole, mexe, procura a sua tranquilidade... “arquitectura emotiva”. Com ele “se/mente” abre no final um parênteses, mas está tudo próximo... acaba no Presente.
Um livro de poesia dispensa um Índice, é como um romance: uma ficção cujos capítulos se sucedem segundo uma lógica de unidade e contínuo, uma narrativa dum prazer muito especial, transversal a todas as artes: a poesia!
Para que serve um Índice? Para orientar o leitor na organização do livro, uma primeira ou última leitura... Quem, ao ler um livro de poemas, segue a ordem do livro? Eu, é certo, mas só depois de ter saltado de poema em poema, como ave frugífera colhendo os frutos na copa da árvore.
Talvez aqui faça um índice, já que eu próprio me tento orientar. Voltando à “arquitectura emotiva”, é um poema compósito que vou querer “desmembrar” ao mesmo tempo que quero lembrar como um “único corpo”:
a; assim; corda partida; interrogação; invisível olhar; captação; nas nuvens; poiso; o traço comum; c(OM)alma. Aqui apresentando a ordem na sua “encarnação inicial”, antes de harmonizar todo o poema na sua designação de “arquitectura emotiva”: tendo com motivo, tema: a emoção.
O livro não poderá ser elástico, terá “e_lás_ti_co” o prazer... próximo do “falo”! O centro... do livro obedecerá a uma geometria variável: o gozo! Será um gozo ver como irá ficar o livro, nada melhor que paginá-lo...
Ainda falta quase tudo quando já não falta quase nada, existem os poemas e agora é respeitar a poesia, mostrar a Poesia: (é) qualquer coisa deste género!
Já que “no nu... falo em cismas, sejam as de ontem: “cismas”, o penúltimo poema. O primeiro será de ontem “o prazer”, fazendo deste modo o fechamento: o encontro entre o antes e o depois, o princípio e o fim!
Também pensei no cerne do livro, a sua força genésica, a virilidade. É pois uma questão de encontrar o centro e aí deixar o “falo”, erecto, erguido, glande falante, orgia delirante da comunicação possível do poema.
Um outro poema ainda bole, mexe, procura a sua tranquilidade... “arquitectura emotiva”. Com ele “se/mente” abre no final um parênteses, mas está tudo próximo... acaba no Presente.
Um livro de poesia dispensa um Índice, é como um romance: uma ficção cujos capítulos se sucedem segundo uma lógica de unidade e contínuo, uma narrativa dum prazer muito especial, transversal a todas as artes: a poesia!
Para que serve um Índice? Para orientar o leitor na organização do livro, uma primeira ou última leitura... Quem, ao ler um livro de poemas, segue a ordem do livro? Eu, é certo, mas só depois de ter saltado de poema em poema, como ave frugífera colhendo os frutos na copa da árvore.
Talvez aqui faça um índice, já que eu próprio me tento orientar. Voltando à “arquitectura emotiva”, é um poema compósito que vou querer “desmembrar” ao mesmo tempo que quero lembrar como um “único corpo”:
a; assim; corda partida; interrogação; invisível olhar; captação; nas nuvens; poiso; o traço comum; c(OM)alma. Aqui apresentando a ordem na sua “encarnação inicial”, antes de harmonizar todo o poema na sua designação de “arquitectura emotiva”: tendo com motivo, tema: a emoção.
O livro não poderá ser elástico, terá “e_lás_ti_co” o prazer... próximo do “falo”! O centro... do livro obedecerá a uma geometria variável: o gozo! Será um gozo ver como irá ficar o livro, nada melhor que paginá-lo...
(em breve? Farei os links para os poemas mencionados no texto)
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