domingo, fevereiro 14, 2010

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Imaginar-te/ tira-me o ar

És uma potra, uma éguinha, uma potranca!
Ver-te a correr à beira-mar deixa-me sem ar
para respirar a normalidade que fica
imprópria para consumo, a escorrer
a lascívia da minha excitação: depravação!
Nada mais imbecil que ser inútil…, assim
talvez não, mas silenciando, como não?

Aqui tens um poema que nunca poria no blog, há aqui realidade suficiente para que me afogue! E eu não imagino, vejo, oiço, sinto... desejo!