de vez 3
Fica bem ser propedêutico, pegar nos palavrões e tratá-los como palavras, tratar por tu... a matéria prima da escrita. Sem esquecer o enquadramento do momento visto de forma existencial: «o homem e as suas circunstâncias», citação que, consoante a nacionalidade nos dariam diferentes autores e eu deixo assim a existir, existencial... [Ortéga e Gasset?]
Este livro nasce de me manter apostado em postar posts num blog, melhor dizer, em mais que um blogue. Um funciona como Diário dessa aposta, é “Converto Textos” cujo endereço surge como “convertoblogando”, outro é “Poetrix” onde, só supostamente, acompanharia a produção neste novo tipo de composição poética, o poetrix.
Falando no poetrix, vou lá colocar “4 poetrix”. Os mesmos farão parte deste livro e vou colocá-los no final do livro, pertencendo, como pertencem, ao dia de ontem e uma vez já definida a cronologia como vector fundamental na nudez destes poemas, no desnudá-los: dados deste dar, digo pois - dados, assim jogados. São eles: ...
Em Converto Textos, chamei “estrato” a um post, indo buscar post ao qual o autor deu título de “Substrato Afectivo Eterno” (isto na Net, é uma informação à distância dum clik sobre um link).
«A familiaridade com um autor é a adesão ao mundo por ele criado. Podemos esquecer - e esquecemos - as subtilezas de estilo, o virtuosismo da composição, mas perdura por anos e anos, e às vezes para sempre, uma certa personagem, um certo lance, uma frase que nos faz estremecer, pois é predominantemente a este nível que um texto revela a sua comunicabilidade essencial. Isto é: a estima por um autor resulta sobretudo de ingredientes que nos impressionaram a sensibilidade, o que equivale a dizer: o privilégio de durar na memória dos homens tem, em regra, um substrato afectivo.», Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'
Pensando nesta citação já falei do “horizonte mediático” (placa para a geografia deste texto) onde se produziu este livro, vou buscar mais um post recente do Converto: «Deixo aqui uma ligação para o Abrupto, é o reconhecimento da importância do comentário na escrita deste blog. A marginalidade onde me remeto não é margem, é curso...», marginalizemos esta “marginalidade”...
Seguindo a ligação, procurando a lição: «A INDÚSTRIA DO COMENTÁRIO 1. Há hoje uma indústria de falar/ escrever sob a forma de comentário que faz parte das novas tecnologias e é, meus caros amigos e inimigos, uma “indústria de ponta”. É como essa outra tecnologia dos nossos dias a produção do humor, outra “indústria de ponta”, florescente em tempos deprimidos como os nossos.», texto assinado por JPP (José Pacheco Pereira).
Esta minha citação recorre da importância de haver uma “intertextualidade” menos textual, muito emotiva e factual. Muitos dos meus poemas foram inspirados, surgindo quase como comentários, quando não como comentários. Afirmação sem comentários, imagem sem som...
Afinal sempre faço um comentário, não são contrapontos dum jazz cheio de swing a não ser nalguns casos: o que equivale a dizer que... mais valia estar calado.
Este livro nasce de me manter apostado em postar posts num blog, melhor dizer, em mais que um blogue. Um funciona como Diário dessa aposta, é “Converto Textos” cujo endereço surge como “convertoblogando”, outro é “Poetrix” onde, só supostamente, acompanharia a produção neste novo tipo de composição poética, o poetrix.
Falando no poetrix, vou lá colocar “4 poetrix”. Os mesmos farão parte deste livro e vou colocá-los no final do livro, pertencendo, como pertencem, ao dia de ontem e uma vez já definida a cronologia como vector fundamental na nudez destes poemas, no desnudá-los: dados deste dar, digo pois - dados, assim jogados. São eles: ...
Em Converto Textos, chamei “estrato” a um post, indo buscar post ao qual o autor deu título de “Substrato Afectivo Eterno” (isto na Net, é uma informação à distância dum clik sobre um link).
«A familiaridade com um autor é a adesão ao mundo por ele criado. Podemos esquecer - e esquecemos - as subtilezas de estilo, o virtuosismo da composição, mas perdura por anos e anos, e às vezes para sempre, uma certa personagem, um certo lance, uma frase que nos faz estremecer, pois é predominantemente a este nível que um texto revela a sua comunicabilidade essencial. Isto é: a estima por um autor resulta sobretudo de ingredientes que nos impressionaram a sensibilidade, o que equivale a dizer: o privilégio de durar na memória dos homens tem, em regra, um substrato afectivo.», Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'
Pensando nesta citação já falei do “horizonte mediático” (placa para a geografia deste texto) onde se produziu este livro, vou buscar mais um post recente do Converto: «Deixo aqui uma ligação para o Abrupto, é o reconhecimento da importância do comentário na escrita deste blog. A marginalidade onde me remeto não é margem, é curso...», marginalizemos esta “marginalidade”...
Seguindo a ligação, procurando a lição: «A INDÚSTRIA DO COMENTÁRIO 1. Há hoje uma indústria de falar/ escrever sob a forma de comentário que faz parte das novas tecnologias e é, meus caros amigos e inimigos, uma “indústria de ponta”. É como essa outra tecnologia dos nossos dias a produção do humor, outra “indústria de ponta”, florescente em tempos deprimidos como os nossos.», texto assinado por JPP (José Pacheco Pereira).
Esta minha citação recorre da importância de haver uma “intertextualidade” menos textual, muito emotiva e factual. Muitos dos meus poemas foram inspirados, surgindo quase como comentários, quando não como comentários. Afirmação sem comentários, imagem sem som...
Afinal sempre faço um comentário, não são contrapontos dum jazz cheio de swing a não ser nalguns casos: o que equivale a dizer que... mais valia estar calado.
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