domingo, fevereiro 13, 2005

Pois é

Pois é, não sabemos de quem é a carta anterior. Até me custa entrar na história de amor - da rapariga com o rapaz -, ou outra qualquer, tanto faz...
A carta é dum homem, este, o que tenho à mão, nas mãos: está a escrever. Quando se deitou, esteve a escrever no caderno, tem um caderno onde escreve. Vamos ver o (que) ser(ve)...
Começa com um poema nu, vou “despi-lo” aqui, despir um nu:

*
em/me_ta_mor_fo_se

sair de mim
como uma palavra
entregue à aventura do dia

abri o casulo
do poema assim tecido

para dele sair a poesia...

*

Curioso... ler o poema que já hoje escrevi e vou deixar nos Poemas Nus.