domingo, fevereiro 13, 2005

uma tradição

Procurando na contradição uma tradição da minha poesia, fui buscar um soneto (melhor que a emenda, pois essa nem existe e ele...) já de Novembro de 2004.
Aqui não sou uma ilha!?...

*PARA, POIS, PORQUE...
Quem quiser viver a vida com fantasia
Pode-se encher de amor e maravilha
Enriquecendo toda a sua bela poesia
Deve é saber que não é uma ilha!?...

Não te doas amor das palavras dor
Poderem ser a rimar com sentimento
Que nunca fica quieto a ganhar bolor
Nem se queda parado num momento!

Prevenido o poeta previne a leitura
Com o corpo e alma da sua pessoa
Que ele próprio assume em figura

Para lá da retórica dos seus versos
Pois não se queda em sons que soa
P*orque sabe podem ser controversos