sábado, abril 30, 2005

nu mimo

re-mimei a ideia...

NO FEMININO

Escrevi aqui que iria dar continuidade ao repto aceite pelo Yardbird de escrever no feminino. O exercício não foi fácil. E gostaria que outros lhe dessem continuidade. Assim, lanço o repto à Mad para que escreva no masculino e ao Orca para que o faça no feminino. Depois, se quiserem, espalhem a ideia.
Aqui fica o meu contributo:

Entras no meu quarto
Sorris-me com teu ar inocente
Despes-me com as mãos
Que me tacteiam e envolvem.

Entrego-me nua ao teu corpo
E percorres-me serenamente
Vagueias pelo meu torso
E sinto-me mais tua.

Sou a silhueta que se ilumina
Quando com os teus lábios
Me beijas as coxas….
Sinto um raio que me percorre
E me delicia.

Ao toque firme da tua língua
O meu corpo vibra
E no êxtase do deleite
Sei que sou Mulher
No corpo e na paixão.

por: nikonman

mimei

mimei a ideia!

 

feminino mimo

 

o homem

está nu centro

do mundo

 

o homem

é o meu mundo

 

e eu sou: uma mulher

quinta-feira, abril 28, 2005

cronópios

Internet: Nada Deterá Essa Revolução

quarta-feira, abril 27, 2005

rol

Textos ordenados do último para o primeiro (como num blog), deste modo se encontram - por autor, para o leitor - no Recanto das Letras.
Na escrivaninha - nome dado aos espaços ocupados por cada autor - Francisco Coimbra:
conto / frase – sufi
Redações 26/04/05 6
Utopia - ponto da situação
Mensagens 24/04/05 20
tirada mo_nu_mental
Frases 23/04/05 19
religião + circo
Contos Eróticos 22/04/05 29
conto / frase – nua
Redações 21/04/05 22
conto erótico 111
Contos Eróticos 19/04/05 88
O POLIGLOTA
Contos 18/04/05 22
as palvras, os actos
Mensagens 14/04/05 17
conto/ frase – em cima da zebra
Redações 12/04/05 19
rodo
Poesias 12/04/05 22
feliz
Poesias 12/04/05 21
Ás leitor
Poesias 11/04/05 20
conto erótico 4
Contos 10/04/05 15
conto erótico 3
Contos 09/04/05 33
7 bocas
Poesias 08/04/05 16
conto erótico 2
Contos 08/04/05 11
conto erótico 1
Contos Eróticos 07/04/05 163
em público
Contos Eróticos 06/04/05 52
(a)3
Frases 05/04/05 21
(a)2
Frases 01/04/05 15
des(a)sossego
Frases 30/03/05 16
24 de Março de 2005
Cartas 27/03/05 30
sin_t_onia
Contos Eróticos 23/03/05 47
a arte desolada
Crônicas 22/03/05 13
20 de Março de 2005, Coimbra
Cartas 20/03/05 19
da realidade ao real, (o) areal...
Poesias 17/03/05 21
Tentando variar,
Frases 16/03/05 30
Aproximação
Contos Eróticos 15/03/05 57
15 de Março de 2005
Cartas 15/03/05 19
14 de Março de 2005, Ponta Delgada
Cartas 14/03/05 21
estar
Poesias 14/03/05 24

universosdesfeitos

domingo, abril 24, 2005

circo

Andei no arame - enquanto saltitava nos teus lábios, saltei para o trapézio - e foi o programa completo!
Hoje adoro este silêncio culpado dum regresso continuo às origens onde penetro a porta de entrada para o mundo, em ti e todas as mulheres, o outro lado nosso de ser por inteiro.
A minha emoção tem a duração dum poema; ando agora a ensiná-la a escrever um texto onde a rosa seja a prosa, aspiro-a... Fluímos no nosso a_roma amor_a... Faço percursos no interior das palavras, elas, mais uma vez, o teu corpo.
Tua resposta foi a resposta que eu merecia, nada. Tranquilo, deixei o silêncio tentar falar comigo. Primeiro é preciso alguma prática, depois a coisa acontece naturalmente.
Estou a falar de quê? Ingrato contar das conversas com o silêncio, ele deve ser macho ou fêmea... Deve depender de quem fala com ele, já que não é pessoa. Certo é imaginei-o ela, a masturbar-se, enquanto lhe contava nossos números.
Depois ela abraçou-se enlaçando-me com braços e pernas, sentando no meu colo e deixando o caule no meu colo enraizá-la, realizando-a por dentro e por fora. Durante muito tempo... tentámos bater o recorde mundial do beijo. Quando ela, o Silêncio, se agitou num orgasmo estridente... Atendi, eras tu ao telefone.
Contei-te o que tinha escrito, agora continuo o conto. A ti contei o antes, agora conto o depois. Com este prazer dos fazer aproximar, ante e depois, enquanto a cobra Orobóros devora a própria cauda!
Amei a nossa conversa ao telefone, relembrar os Cavalos Também Se Abatem... Deixando a nossa conversa ser tão literária que quando combinámos virias provar mais do mesmo, parecia estarmos a falar dum filme também ele conhecido e a rever.
Agora, enquanto não chegas, esgalho uma punheta no galho alisando a pele do dito para o poderes saborear a quente, inchado e urgente! Túrgido como um troglodita dita uma poesia de carne sem a cozinhar primeiro ao fogo lento, onde me consolo neste fase evolucionária da humanidade!
Chegarás e o conto acabará onde for... Chegaste depressa, não me dês pressa, isso, começa já, isso!..., enquanto acabo esta conversa.
Ah!, e ainda tenho um conto para acabar de passar. Vou é dedicar-me à verdadeira escrita, o resto... é conversa.
Bom, cada um cria a sua própria bitola, a minha procuro tirá-la da tola e não é tola, não pretende ser ideia a minha ideia. Fica como é, uma intuição, uma intenção, a procura da verdadeira dimensão a dar a cada conto.
Nesta fase experimental da nossa relação, quiseste-te deitar sobre as minhas costas. Enquanto eu adormecia, tentando alhear-me do calor do teu corpo incandescente onde acabara de largar chispas, largando lava do vulcão mais portátil do mundo, heis que começas a imaginar coisas...
Bolas!, é isto, é este o final!, terminar onde tudo começa de novo.
Começamos, recomeçamos, na verdade nunca acabamos! Só a satisfação dita o prazer, é preciso não ter pressa conhecendo, isso é importantíssimo, a vertigem: uma pressa expressa sem outra noção.

quinta-feira, abril 21, 2005

mapa 2

terça-feira, abril 19, 2005

mapa 1

Um mapa conta uma história quando nele desenhamos percursos, vou tentar mapear um sítio, a escrivaninha no Recanto das Letras.
Recanto donde se poderá vir, para encontrar este “mapa”; depois de ir, em seguida, deixar uma nota em conto erótico 1.
Conto que fala dum romance que fica a evoluir como sendo esta experiência de dar a ler num “sítio” onde a história acaba por assimilar a experiência dos contos eróticos, bem como a compreensão vivida duma leitura antiga que dou de memória: todo o conhecimento é erótico, ele produz-se na fenda onde se dá... “O Prazer da Leitura”, ler este pequeno livro de Roland Barthes”, é fundamental!
Em vez dum mapa, um conjunto de mapas. Este apenas localiza um continente... onde assinalo o último conto erótico 111, hipotético final, irei deixá-lo hoje; os anteriores, por ordem de chegada: Apresentação, sin_t_onia, M.I. (t)facto em evidência.
Ficam sem hiperligação, num convite a sairem do conto erótico 1 e conhecerem a escrivaninha.

sexta-feira, abril 08, 2005

será

Será que consigo postar? Não aposto... Os Poemas Nus estão há meia-hora a tentar gravar...